quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um pequeno gesto pode fazer a diferença



Hoje tive um gesto que já andava há muito tempo para fazer. Hoje dei sangue, não custou nada e pode fazer a diferença. O que me levou a dar sangue foi o facto do Instituto Português do Sangue ter-se deslocado ao meu local de trabalho. O que não me fez perder tempo em filas de espera, além de não ter de me deslocar a um hospital. Estou feliz comigo mesmo, apesar de não me achar nenhum herói, como é possível ver nas campanhas do IPS. Estou na pensar daqui a quatro meses voltar a dar sangue.

terça-feira, 15 de junho de 2010

De volta à realidade


Apesar de não estar muito optimista, tinha a esperança que a selecção ganhasse o jogo com a Costa de Marfim. Em parte porque apesar de achar que Portugal não está ao nível das melhores equipas do mundial, considero que tem melhor conjunto e mais capacidades. A selecção não passa de uma pálida imagem do que podia ser, com os jogadores a jogarem assim tão pouco não ganhamos nenhum jogo. Não gosto de ser pessimista, mas depois de ver o outro jogo do grupo, começo a ter dúvidas se portugal vai ganhar algum jogo. E com este seleccionador não vamos longe. Mas não vamos desanimar agora.

Boa sorte para o mundial


Bem é preciso. Também para ser sincero acho que a selecção tem muita margem de progressão e só pode melhorar. Pior é impossível, e como ninguém está com grandes espectativas, se Portugal perder não se estranha (pelo menos com o Brasil) e se ganhar pode ser que seja apenas um passo para um mundial à maneira. Lá estou eu a sonhar. Era bom, e com uma vitória sobre o Brasil era mais do que ouro sobre azul, era ouro sobre verde e amarelo.

sábado, 12 de junho de 2010

VuVuZeLaS


Olha se a moda pega por cá? Temos de deixar de ir ver futebol? A vuvuzela é uma corneta ruidosa com uma sonoridade horrível, que só serve para chatear os outros. De tal forma que por cá já as usam para protestos. Em África do Sul também está a causar polémica no mundo futebolístico. A FIFA e o comité organizador do mundial já ponderaram proibir a entrada nos estádios e só graças a uma forte tradição do país anfitrião é que se tem mantido a permissão.
Todos se queixam, os jogadores, treinadores, equipas televisivas e até patrocinadores. Mas o pior pelos vistos não são só os jogos e os treinos, há jogadores que se queixam de não conseguirem descansar devido ao barulho que fazem nas imediações dos hotéis e dos locais de estágio das selecções.
Esperemos que a moda passe depressa.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Veículo que funciona a água salgada


Cientistas Norte Americanos inventaram um veículo que funciona a água salgada. O único problema é que tem de ser uma água muito específica, é uma água com pouco sal e muito petróleo, tem de ser água do Golfo do México.
É uma verdadeira tristeza. As companhias petrolíferas não têm escrúpulos.
A imagem é elucidativa.

domingo, 23 de maio de 2010

Pontapé na crise


O modelo capitalista está esgotado, e já se viu que não é sustentável, porquê insistir? Têm é de se conseguir facilitar a vida às empresas e às classes média e baixa. Conseguindo baixar o custo dos bens de primeira necessidade, da energia entre outras coisas e dar benefícios para quem tem empresas sustentáveis e não despede, fazer baixar o valor das matérias-primas, tornar-nos competitivos. Por exemplo na aposta na inovação tecnológica, na energia nuclear e principalmente apostar no sector primário. Isto tudo sem baixar o custo da mão-de-obra porque tem é de se investir na formação e competência dos empregados e isso não se consegue a pagar ordenados medíocres e até a baixa-los, ao longo dos últimos anos, como têm estado a fazer.
A banca continua a ter lucros enormes e ainda por cima tem benefícios fiscais, como é que é possível? E quando não os têm é porque fazem má gestão e nós e que pagamos essa má gestão. E por falar em má gestão, os ordenados, prémios e gratificações dos gestores públicos? É uma vergonha, ganham fortuna, dê lucro ou prejuízo o ordenado é certo. E os funcionários públicos que têm sido perseguidos nos últimos anos têm estado a perder direitos e têm de receber por tabela, mas os gestores, a RTP, a TAP e etc... não têm os ordenados tabelados e recebem fortunas, mas só alguns, não é para todos.
E aquelas empresas tipo EMEL que não fazem nada de útil, o trabalho deles é recolher dinheiro (tipo como assaltar carteiras) e ainda apresentam prejuízos no final do ano. LOL. Porque é que não fecha? Era melhor para todos. Não?
Podiam-se reduzir o número de militares ou dar-lhes tarefas úteis, que fizessem reduzir os gastos com outras coisas. Os três ramos das forças armadas podiam ser fundidos e reduzir o número de oficiais, podiam pôr os militares a limpar as matas para evitar os incêndios entre muitas outras coisas. Podiam também juntar as forças polícias (PSP, policia municipal, incluir a GNR mesmo sendo militares) sem reduzir o número de efectivos mas aumentando a eficácia e a organização. São entidades essenciais mas que têm de ser rentabilizadas, visto que não dão lucro.
Podiam deixar de dar subsídios de uma maneira geral, como rendimentos mínimos e rendimentos solidários, porque muitas vezes além de serem mal atribuídos as pessoas que os recebem não podem trabalhar para os receberem. Acho que se devia ajudar quem necessita, mas sobretudo quem trabalha e mesmo assim não ganha o suficiente para viver, e não a quem fica em casa sem trabalhar, de papo para o ar muitas vezes bêbados e nem pelos filhos olham. Deviam de dar suplementos a quem ganha menos e aumentar os ordenados mínimos sempre acima da inflação. E garantir os direitos mínimos tipo acesso a saúde, educação e justiça porque se as pessoas tivessem isso (que não têm por muito que se diga, as coisas não funcionam) conseguiam viver com muito menos dinheiro e teriam muito mais qualidade de vida.
Estas entre muitas outras coisas podiam mudar... se precisarem de ideias é só pedir.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aumento dos impostos e diminuição da qualidade de vida


Os aumentos dos impostos e qualquer outra medida de austeridade são más, principalmente em alturas de crise, qualquer pessoa, mesmo sem ser especialista de economia, sabe disso. O próprio primeiro-ministro admitiu que a economia ia estagnar ainda mais. Então para quê aumentar? Para satisfazer a vontade dos outros membros da UE? Eu acho que em parte sim, mas também acho que é porque vêm que o país está em crise e têm de fazer algo para tentar mudar o rumo dos acontecimentos. Mas vamos fazer um raciocínio simples: Se as pessoas vão ter menos dinheiro, logo vão poder gastar menos. Se as pessoas gastam menos, logo compram menos produtos. Se compram menos produtos, logo as empresas vendem menos. Se as empresas vendem menos, logo pagam menos ou despedem funcionários. Podíamos continuar por ai em diante, é fácil perceber que a solução não é por ai.
Uma boa economia é uma economia animada, uma economia com circulação de dinheiro. Uma economia onde as pessoas têm poder de compra. Não é isso que nós temos.
E a questão da retroactividade do aumento dos impostos? É uma treta porque se os subsídios de férias e de natal são relativos aos 12 meses de cada ano de trabalho, é claro que vai haver retroactividade ao baixar os ordenados.
O aumento dos impostos é para fechar os olhos e para atacar os bolsos dos portugueses.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Susto


Hoje à tarde, ia acontecendo uma tragédia (eiatão), estava eu a atravessar uma passadeira, na Avenida 5 de Outubro, de resto como habitualmente faço, e só não fui atropelado porque me apercebi que um carro não devia estar com muita vontade de parar. Apercebi-me que o condutor, apesar de não vir com uma velocidade muito grande, nem sequer estava a olhar. A estrada tem duas faixas em cada sentido, e o carro que vinha na faixa da berma parou e também se apercebeu do perigo, tanto que no fim até abanou a cabeça, não deve é ter visto a causa, como eu vi, mas viu que eu podia ter sido atropelado. O animal que vinha a conduzir vinha com uma mão no volante e a outra para baixo, o mais incrível é que estava a olhar para o telemóvel, e continuou assim nem se apercebeu que eu estava na passadeira.
Ainda por cima, eu até tenho a opinião de que a utilização do cinto de segurança nem precisava de ser obrigatório e que o uso de telemóveis, GPS e afins não precisava de ser proibido. Acho que tem a ver com o bom senso, mas como uma grande parte das pessoas não tem bom senso, e ainda por cima só uma pequena parte sabe conduzir (pelo que se vê na estrada), e desses são poucos os que cumprem as regras do código da estrada. Posso-me dar por contente em não ter arriscado atravessar, apesar de ter prioridade e de ser um local com boa visibilidade, pelo menos posso escrever este post e esperar não apanhar muitos sustos destes.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Politica, filmes e mais filmes


E aquela coisa de fazer ou não fazer as grandes obras? Ao tempo que já deviam de estar feitas. Têm gasto dinheiro em estudos e estudinhos na localização do aeroporto, no traçado do TGV e na nova travessia, e perdido tempo e dinheiro. Nesta altura já não faz muito sentido começar essas obras, porque a crise tem-se agravado e não se devem fazer as obras só para impulsionar a economia e criar postos de trabalho. Na minha opinião isto deve-se às cedências dos grandes grupos económicos, primeiro o aeroporto era na Ota, porque o impacto ambiental em Alcochete era muito negativo e etc... agora já mudaram de opinião e gastaram mais dinheiro em estudos e essas coisas, e têm de pagar indemnizações aos concelhos que foram prejudicados porque fizeram obras e investimentos a contar com uma decisão que afinal ainda não era definitiva. Mas ainda há muitos filmes com governo no papel principal pela frente, estejam atentos aos novos lançamentos...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Money, money, money. It's a rich man's world


Escolhi este excerto de uma canção para mostrar o descontentamento com o aumento desproporcionado do preço dos combustíveis.
Os preços estão de tal maneira altos que já são os mais caros da União Europeia.
As gasolineiras culpabilizam o estado e os impostos exorbitantes, o estado não baixa a carga fiscal e não considera a taxa excessiva.
O que é certo é que as gasolineiras, em Portugal, não funcionam em concorrência (como vem sendo hábito em diversos sectores económicos) mas antes em concertação. Sobem todos os preços porque sabem que as pessoas vão continuar a abastecer.
O que é mais estranho é que justificam sempre as subidas com o preço do petróleo, apesar de algumas gasolineiras terem reservas para vários meses, os aumentos são instantâneos. O esquisito (mas pouco) é que das raras vezes que o preço do petróleo desce vêm logo com desculpas que o valor do barril de petróleo não está indexado ao valor da gasolina ou do gasóleo e que as refinarias compram matéria prima a longo prazo, assim sendo as descidas não podem acompanhar a queda do preço do petróleo.
Balelas é o que eu digo! Quem se lixa são sempre os mesmos e a linha do gráficos do preço dos combustíveis só tem uma direcção, o sentido ascendente.

sábado, 20 de março de 2010

Check-In


Agora que tenho um blogue, quero que reflicta as minhas ideias e opiniões, quero que seja um espaço para exprimir os meus pontos de vista.
Não sou do tipo de escrever por tudo e por nada, e também não tenho por hábito dizer mal de tudo e de todos. Sou um escritor de fim-de-semana, inexperiente e esporádico.
Espero que gostes.

Origens


Vou tentar explicar a origem do nome do blogue. Eiatão provem da linguagem coloquial que eu uso diariamente, e é uma locução interjectiva da palavra então com uma interjeição de espanto.
Para mim é uma frase de situação, e uma eufonia.